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sábado, 28 de maio de 2011

CURIOSIDADE BÍBLICA: HISSOPO




Planta com folhas e ramos cabeludos que cresce nos muros e nas rochas; usada para aspergir (Êx. 12:22; Sal. 51:7; João 19:29; Heb. 9:19-22).

HISTÓRIA DOS JUDEUS ENTRE

OS TESTAMENTOS

O período inteiro consiste de quatro épocas (Veja-se o Sexto Período da Cronologia).

I - PERÍODO PÉRSICO (537-330 a.C.). Neemias (444 a.C.) fora muito benquisto na corte, à qual noventa anos mais cedo os judeus deveram sua volta do exílio; e, em geral, o remanescente, a despeito do tributo e de outros elementos dolorosos da sua sujeição, ficou leal ao grande rei. Entretanto, cerca de 350 a.C., muitos judeus, por tomarem parte numa revolta, foram deportados para a Babilônia e outros lugares, por Artaxerxes Oco. Ao último século do domínio pérsico pertencem (1) o rompimento final entre os judeus e os samaritanos, (2) a substituição lenta entre os judeus do hebraico pelo dialeto aramaico tão difundido, e (3) o início da nova conquista da Galileia pela religião de Jeová.




II - PERÍODO GREGO (330-167 a.C.). Alexandre Magno, com quem se inicia esse período, além de conceder a Jerusalém privilégios especiais, distinguiu com provas de amizade os judeus que por ele se estabeleceram na cidade de Alexandria, onde o judaísmo assumiu as suas relações mais íntimas com o helenismo quanto à sua filosofia e à sua literatura. Ao morrer Alexandre (323 a.C.), as suas conquistas passaram para as mãos de seus generais; e, durante as pelejas que desde então sucederam, a Palestina compartilhava da confusão, até que a batalha de Ipso (301 a.C.) fez dos reis do Egito (os Ptolomeus) os dominadores dela durante um século inteiro, a despeito de diversos atentados pela parte dos seus antagonistas, os reis da Síria (os Selêucidas), para vencê-los. O novo poder soberano era tanto mais forte como mais justo do que o pérsico, e sob a sua administração o governo de Jerusalém nas mãos da dinastia sumo sacerdotal auxiliada por uma espécie de senado, incluindo as ordens superiores do sacerdócio, cresceu e se consolidou. Fora da Palestina também os judeus tornavam-se influentes, não somente em Alexandria, mas também na Líbia, em Cirene, na Ásia menor e em toda parte da Síria onde se estabeleciam pela coação ou pelo favor dos Ptolomeus e Selêucidas. Do outro lado também o intercâmbio estrangeiro nutria-se pelas colônias gregas da Palestina setentrional, especialmente as da zona que cercava o Mar da Galiléia.


O resultado mais importante de tudo isso foi a versão grega das Escrituras hebraicas chamada a Septuaginta (q.v.), obra esta que fez desaparecer o isolamento dos judeus e determinou a forma de linguagem em que havia de ser escrito o Novo Testamento. Durante a supremacia ptolemaica (320-198 a.C.), a influência da cultura helênica se fazia sentir na vida e na literatura dos judeus; porém, os seus efeitos tornaram-se mais evidentes depois de 198 a.C., quando Antíoco, o Grande (Selêucida), subjugou a Judéia.
Ao passo que o helenismo avançava, a nobreza sacerdotal tornava-se mais mundana. O cargo de sumo sacerdote veio a ser objeto de baixas intrigas. No tempo de Antíoco Epifânio, entre as classes superiores, ficou em moda verter o nome em forma grega (por exemplo, Meneláu em Menaém) e de outras maneiras menos inocentes, obscurecer a sua origem judaica. Afinal a loucura de Antíoco e de seus partidários sumo sacerdotais produziu uma crise seguida por uma revolta violenta.



III - PERÍODO MACABEU, OU ASMONEANO (167-63 a.C.). Os ultrajes à religião nacional, que molestaram os Macabeus (q.v.), despertaram o povo para que se compenetrasse do valor da sua fé própria. Das suas fileiras levantara-se o partido chamado Chasidim, que se distinguiu pela piedade e que se aderiu ao movimento macabeu, o qual serviu de estímulo para reunir a nação toda em volta da fé dos patriarcas. Por meio das guerras a favor da libertação do jugo sírio, o fim religioso se alcançou. O templo foi restaurado e de novo solenemente consagrado (165 a.C.); o templo rival sobre o Monte Gerizim como também a própria capital samaritana foram arrasados (129 a.C.); e o líder macabeu foi reconhecido como o Governador e Sumo Sacerdote para sempre, até que se levantasse um profeta fiel.



Entretanto, nessa época, a maior parte da nação estava possuída do espírito da agressão estrangeira; e contra o mesmo os sucessores do sossegado Chasidim, cuja esperança estava em Deus e não na intervenção humana, constantemente levantavam os seus protestos. Aos olhos dessa crescente oposição religiosa, que nos últimos anos de hircano (135-106 a.C.) veio a ser conhecida como fariseus (q.v.) (heb. perushim, isto é, separatistas), a idéia do judaísmo estava em perigo. Esses homens, cuja fortaleza estava nos escribas ou estudantes professos da Lei, pouco a pouco ganharam a atenção do povo. Sofreram grande revés sob Alexandre Janélo (105-78 a.C.), a favor de quem se deu uma reação popular. Mas o terreno perdido foi mais do que recuperado sob sua viúva Salomé (78-69 a.C.), que separou a liderança secular da sagrada (seu filho Hircano II ficando sumo sacerdote). Cerca dessa época, o Sinédrio (q.v.), mais do que nunca, ficou dominado pelos escribas e assim continuou daí por diante. Ao morrer Salomé, dissensões internas, concentrando-se ao redor de Hircano e de seu irmão Aristóbulo, deram aos romanos o seu ensejo; sob Pompeu ocuparam Jerusalém, aboliram a monarquia, restituíram a Hircano o título de sumo sacerdote.

IV - PERÍODO ROMANO. Enquanto os fariseus lucraram com a mudança que roubou aos saduceus (q.v.) a sua influência política, ela realçou o contraste entre o ideal farisaico e a esperança popular da restauração do reino. A dureza do seu jugo se sentiu, especialmente, quando Antípater, da odiada raça iduméia, sob mandado de Roma, ficou até sua morte em 43 a.C. ocupando o verdadeiro poder de estado, e quando, em 37 a.C., seu filho Herodes o Grande, com o apoio de Roma, tornou-se rei  da Judéia.

Por nascimento, idumeu; por profissão, judeu; por necessidade, romano; por cultura e por escolha, grego; esse monarca sem escrúpulo por inspirar temor, conservava-se no poder. Preencheu os principais cargos do governo com homens desconhecidos e de descendência sacerdotal da Babilônia e de Alexandria e aboliu a posição de sumo sacerdote vitalício. Por interessar os judeus no grande empreendimento nacional, isto é, a edificação dum novo templo, iniciada em 18 a.C., ele procurou desviar de si a apatia do povo. Por ocasião de sua morte, em 4 a.C., foi feita uma tentativa de insurreição que os romanos, no entanto, reprimiram severamente, entregando o país aos três filhos de Herodes.

Filipe ficou com a região ao leste do Jordão; Antípas com a Galileia e Peréia; Arquelau com a Judéia e Samaria. Depois de 6 d.C., passou o reino de Arquelau para o governo direto de Roma. Pôncio Pilatos sendo procurador de 26 a 36 d.C.

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