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quarta-feira, 22 de junho de 2011

13 CURIOSIDADES SOBRE A BÍBLIA QUE TALVEZ VOCÊ NÃO SABIA!




  1. A Bíblia é o livro mais lido e vendido do mundo, com cerca de 4 bilhões de cópias. E a Bíblia é um consenso em quase todas as listas divulgadas em todo o mundo.
  2. O nome Bíblia vem do grego "Biblos", e significa "livros", ou "biblioteca". Os primeiros a chamar as Escrituras Sagradas de "Bíblia" foram os discípulos de Jesus Cristo, no Século II d.C.
  3. Pelo menos 99,9% dos textos atuais da Bíblia são puros, ou seja, menos de 1% apresenta alterações ou variações em relação aos textos originais.
  4. Existem até hoje mais de 5.000 manuscritos do Novo Testamento, a maioria com data bem próxima à dos originais. É o mais bem documentado dos escritos antigos.
  5. A Bíblia demorou cerca de 1.500 para ser formada.
  6. A divisão em capítulos foi inserida somente em 1227, pelo professor universitário parisiense Stephen Langton.
  7. E a divisão em versículos foi inserida três séculos depois, em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Essas divisões foram aceitas por todos, inclusive pelos judeus.
  8. A Bíblia foi escrita em Hebraico (Antigo Testamento), Aramaico (algumas partes do Antigo Testamento) e em Grego (Novo Testamento).
  9. A Bíblia tem 66 livros, 1189 capítulos, 31.102 versículos.
  10. A Bíblia possui uma unidade incrível: Mais de 40 autores, com culturas, sociedades e épocas diferentes (mais de 1500 anos), mas um único assunto: o amor de Deus pela humanidade e Seu plano de Salvação (João 3.16-17).
  11. Apesar de Gênesis ser o primeiro livro da Bíblia e tratar do início e da criação do universo, há a possibilidade do livro mais antigo da Bíblia ser o livro de Jó.
  12. O período histórico de Gênesis cobre mais tempo do que os outros 65 livros da Bíblia juntos.
  13. Há somente dois livros da Bíblia onde não aparece a palavra Deus: Ester e Cantares.

Página Original: Eu vivo a Bíblia | Blog Evangélico | Estudos da Biblia Autor: Silas Yudi

A BÍBLIA E A CESTA DE CARVÃO





Esta é a história de um velho que morava em uma fazenda no campo, com seu neto. Todas as manhãs bem cedo, o vovô se encontrava sentado à mesa da cozinha, imerso na leitura de sua velha Bíblia desgastada.

Seu neto, que queria ser como ele, tentava imitá-lo da maneira que podia. Um dia, ele perguntou: "Vovô, eu tento ler a Bíblia como você, mas eu não entendo, e o que entendo eu esqueço assim que fecho o livro. De que adianta ler a Bíblia?"

O avô calmamente terminou de colocar o carvão no fogão, virou-se para o neto e disse: "Leve esta cesta de carvão até o rio e traga de volta uma cesta com água." O rapaz fez assim como lhe foi dito mas, como a cesta tinha pequenos furos, muita água vazou antes que ele pudesse voltar para casa.

O avô riu e disse: "Você vai ter que se mover um pouco mais rápido da próxima vez", e o mandou de volta para o rio com a cesta, para tentar novamente.

Desta vez, o menino correu mais rápido mas, mais uma vez a cesta estava quase vazia antes que ele pudesse alcançar a casa. Sem fôlego, disse ao avô que era "impossível carregar água em uma cesta", e foi buscar um balde novinho. O velho disse: "Eu não quero um balde de água, eu quero uma cesta de água. Você pode fazer isso, só não está se esforçando o suficiente", e saiu pela porta para ver o menino tentar novamente. 

Neste ponto, o garoto sabia que era impossível cumprir a tarefa, mas queria mostrar ao seu avô que, mesmo que ele corresse o mais rápido que pudesse, a água vazaria antes de chegar na casa. O menino encheu o cesto de água e correu muito, muito, mas quando chegou onde seu seu avô estava, o cesto se encontrava quase vazio, novamente.
Sem fôlego, ele disse, "Veja, vovô, é inútil!"

"Então você acha que é inútil?" O velho disse: "Olhe para a cesta." O menino olhou para a cesta e pela primeira vez, percebeu que ela parecia diferente. Em vez de uma cesta de carvão suja pela idade, ela estava limpa.

"Meu neto, isto é o que acontece quando você lê a Bíblia. Você pode não entender ou lembrar de tudo mas, quando lê-la, ela vai mudar você de dentro para fora."

Assim é a obra de Deus em nossas vidas. Trabalhando para nos mudar de dentro para fora, e lentamente nos transformando à imagem de seu filho.

Dedique tempo para ler uma porção da palavra de Deus a cada dia. Ore para que Ele use esta leitura para transformar o seu coração e mente para ele.

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra". Salmo 119:9

Autor desconhecido

A HISTÓRIA DA XÍCARA







Existe um conto sobre um homem e uma mulher que celebraram seus 25 anos de casamento. Um dia, quando eles faziam uma excursão por cidades pequenas e pitorescas, acabaram entrando em uma distinta loja de antigüidades. Sendo uma colecionadora de xícaras de chá, a mulher rapidamente avistou, no alto de uma prateleira, a mais maravilhosa xícara de chá que ela já havia visto. Seu marido querendo dar-lhe um presente para comemorarem seus anos de casados comprou aquela linda xícara. Quando a esposa delicadamente tirou a xícara da caixa para admirá-la de perto, a xícara começou a falar: “Eu não fui sempre tão bonita”, vou contar a minha estória:

Sabe, eu fui uma vez uma massa informe, comum, de barro cinzento, sem nenhuma diferença de todas as outras massas de barro. Um dia fui arrancada da terra, colocada numa caixa e enviada além mar. Achei-me depois numa oficina de um oleiro. Fiquei jogada num canto no chão por um longo tempo.

Um dia, o oleiro, com suas mãos fortes tirou-me do chão e começou a amassar-me. Foi muito doloroso. Eu gritei: “Pare!” O que você está fazendo comigo? “Pare! Pare”. Mas o oleiro replicou: “Não, ainda não” Quando eu pensava que minha prova havia terminado, o oleiro colocou-me firmemente em uma superfície áspera. Logo, a superfície começou a girar. Eu comecei a dar voltas e voltas e fiquei tão tonta que já não podia enxergar. E fiquei enjoada, sentindo náuseas. “Pare, eu gritei, por favor, pare! Não posso suportar isto! Suas mãos estão me apertando enquanto eu giro. Por favor, estou lhe rogando, pare” Mas o oleiro delicadamente respondeu: “Não, ainda não”.

Finalmente o giro cessou e eu me senti muito agradecida. Até que enfim, pensei, vou voltar à prateleira onde estarei a salvo. Muito curto foi o meu alivio. O oleiro pegou-me mais uma vez e colocou-me em uma superfície aquecida e áspera, fechou a porta e deixou-me ali no escuro. Logo aquele local começou a aquecer-se, cada vez mais, até tornar-se insuportavelmente quente. Tire-me daqui, eu gritava ao oleiro, eu não posso suporta o calor, está acabando comigo! Por que está me torturando assim? Suplico-lhe, tire-me daqui. Mas o oleiro respondeu-me tranqüilamente: “Não, ainda não”.

Logo a porta abriu-se e eu senti o alivio de uma brisa fria entrando. Puxa! Pelo menos isso terminou, suspirei baixinho. Mas logo senti a mão do oleiro em mim de novo. Desta vez, sua mão segurava um pequeno objeto que, uma vez mergulhado em um liquido escuro e de forte cheiro, derramou sobre mim. Tossindo e ofegando eu gritei:“Por favor, pare com isso! Não posso suportar isso caindo em mim. Eu não posso respirar, suplico-lhe, por favor, pare”! Mas o oleiro respondeu-me: "Não, ainda não”.

Finalmente, quando o ar ficou puro, fui colocada na prateleira, assombrada pela prova pela qual havia passado e sentindo-me agradecida por haver terminado. Ainda imersa em pensamentos, ouvi os passos do oleiro e então senti suas mãos levantando-me da prateleira e levando-me delicadamente para… Oh! Não, o forno de novo não! Oh! Não! Clamei. Por favor, por favor, não me ponha aqui de novo! Eu realmente não posso suportar isso. Por que você está me torturado assim? Por quê? Por quê?

O oleiro não deu nenhuma resposta, enquanto fechava a porta do forno e o calor começava a aumentar. Dessa vez o forno foi aquecido mais do que da última vez. Eu me senti consciente de que corria perigo, mas logo o calor começou a dissipar-se e então, mais uma vez, eu senti o alívio de uma brisa fresca quando a porta do forno foi aberta e com luvas em suas mãos, o oleiro tirou-me para fora.

Fui deixada sobre a prateleira por um longo tempo, até que um dia o oleiro pegou-me e trouxe-me perto de um espelho. Quando me ergueu, ele perguntou-me o que estava vendo. Eu estava atônita, pois lá no espelho estava a mais bonita xícara de chá que eu jamais havia visto em minha vida. Ela fora tão delicada e perfeitamente trabalhada. Fiquei sem ar por um momento. Nunca, jamais eu poderia imaginar algo tão belo diante de meus olhos e como a habilidade do oleiro pudera criar um tesouro tão delicado.

Eu ia falar sobre isso quando o oleiro disse: "É você". Eu não podia acreditar no que meus ouvidos ouviam. Não, respondi isso não sou eu. Eu sou uma massa informe de barro. Eu sei quem sou. Que crueldade a sua fazendo-me pensar que eu poderia ser algo assim tão belo! Eu não estou enganando você. O oleiro respondeu-me delicadamente. Isso aí é você. Atordoada, eu olhei para mim mesma duvidando. Eu sempre pensara de mim sendo uma massa de barro. Eu sabia quem eu era e me sentia confortável. Como poderia o oleiro ter-me transformado em algo tão magnífico? “Mas lá estava eu e agora estou aqui com você”.

É claro, xícaras de chá não falam. Mas você se encontrou, nesta história da xícara de chá? Talvez você ache difícil crer que Deus quer tomar você como você está e pelo toque de Suas mãos, transformá-lo em algo maravilhoso, lindo e útil para o seu Reino. Talvez se veja a si mesmo rodopiando frente às circunstâncias, ou enfrentando o fogo da purificação ou das provas. Não importa onde você está ou como você vê a si mesmo. Deus quer colocar Suas mãos em você e moldá-lo num perfeito e escolhido vaso como somente um grande Mestre Oleiro pode fazer.

 "E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." 
Jeremias 18:3-6


Autor Desconhecido

Fonte: http://cruzvazia.blogspot.com

Linda Mensagem!

domingo, 12 de junho de 2011

HISTÓRIA DOS FILHOS DE YISRAEL





De Avraham/Abraão aos Dias Atuais

A história dos filhos de Yisrael começou há mais ou menos 4.000 anos (cerca do século XVII a.E.C.) - com o Patriarca Avraham/Abraão, seu filho Yitzchac/Isaac e seu neto Ya'kov/Jacob/Yisrael. Documentos encontrados na Mesopotâmia, que datam de 2.000 - 1.500 a.E.C., confirmam aspectos de sua vida nômade, tal como a Torah descreve. O Livro de Bereshit/Gêneses relata como Avraham/Abraão, nosso Pai, foi chamado a abandonar Ur, na Caudéia, e ir para Canaã, para iniciar a formação do Povo que Adoraria o Único ELOHIM contrariando desde então o sistema de adoração politeísta (Bereshit/Gêneses Cap. 12ss). Ainda no tempo de nosso Pai Ya'kov/Jacob/Yisrael, a Terra de Canaã que fora prometida ao nosso Pai Avraham e a sua descendência (por meio de Yitzhac/Isaac) como propriedade perpétua, foi assolada pela fome. E esse fato e o de Yosef/Josef, filho de Ya'kov com Rachel ter se tornado Governador do Egito (Bereshit/Gêneses Cap. 39ss), levou nosso Pai Ya'kov/Jacob e seus filhos e suas famílias estabelecerem-se no Egito, onde seus descendentes foram reduzidos à escravidão e sujeitos a trabalhos forçados. Depois de muitos anos de escravidão, nosso Povo israelita foi conduzidos à liberdade por Moshê Rabênu (Moisés nosso mestre) que, fora escolhido por ELOHIM (Shemot/Êxodo Cap. 3ss) para tirar seu Povo do Egito e retornar à Terra de Yisrael, prometida a nossos Pais (Bereshit/Gêneses Cap. 15ss) nos séculos XIII - XII a.E.C.. Após 50 dias da saída do Egito, no cume do monte Sinai, O ADON ELOHIM entregou a sua Torah a Moshê Rabênu que por sua vez a entregou ao nosso Povo, os Filhos de Yisrael ao pé do Monte. Toda a Torah foi entregue a Moshê Rabênu na forma oral, e um resumo na forma escrita para ser entregue ao Povo. O resumo na forma escrita foi escrito em Tabuas de Pedra e veio a ser chamado de "Asseret HaDibrot" (Os Dez Ditos ou Dez Mandamentos). A Torah é uma espécie de Ketubah/Contrato matrimonial que estabelece as diretrizes da relação entre YHWH (O ESPOSO) e seu Povo Yisrael (A ESPOSA). A saída do Egito (c. 1300 a.E.C.) deixou uma marca irremovível na memória nacional do nosso Povo Yisrael, e tornou-se um símbolo universal de liberdade e independência. Todos os anos nosso Povo celebra as festas de Pêssach (a Páscoa), Shavuot (semanas) e Sucot (Tabernáculos), relembrando os eventos ocorridos naquela época. Durante os dois séculos que se seguiram, nosso Povo conquistou a maior parte da Terra de Canaã e renunciáram à sua vida nômade, tornando-se agricultores e artesãos; seguiu-se uma fase de consolidação social e econômica. Períodos de relativa paz se alternavam com tempos de guerra, durante os quais o nosso Povo se unia em torno de líderes conhecidos como "Juízes", escolhidos por suas habilidades políticas e militares, e por suas qualidades de liderança. A fraqueza inerente a essa organização tribal, face à ameaça constituída pelos Filisteus (povo navegante da Ásia Menor que havia se estabelecido na costa mediterrânea de Canaã) gerou a necessidade de um chefe que unisse as tribos e mantivesse a liderança de modo permanente, com sucessão hereditária.

A Monarquia

O reinado do primeiro rei, Shaul (c. 1020 a.E.C.) permitiu a transição entre esta organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia, sob David, seu sucessor. 
O Rei David (c. 1004-965 a.E.C.) fez de Yisrael uma das potências da região através de bem sucedidas expedições militares, entre as quais a derrota final dos filisteus, assim como por alianças políticas com os reinos vizinhos. Consequentemente, sua autoridade foi reconhecida desde as fronteiras com o Egito e o Mar Vermelho até as margens do Eufrates. Internamente, ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém, e a monarquia, no centro da vida nacional. A nossa tradição descreve David como poeta e músico, e os versos do Livro dos Salmos/Tehilim lhe são atribuídos. David foi sucedido pelo seu filho Shlomoh/Salomão (c. 965-930 a.E.C.), que consolidou mais ainda o reino. Através de tratados com os reis vizinhos, reforçados por casamentos políticos, Shlomoh/Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes potências da época. Ele expandiu o comércio exterior e promoveu a prosperidade doméstica, desenvolvendo grandes empreendimentos, tais como mineração do cobre e fundição de metais; construiu novas cidades e fortificou as que as que tinham importância estratégica e econômica. O auge de sua realização foi a construção do Beit HaMicdash/Templo de Yerushaláyim/Jerusalém, que se tornou o centro da vida nacional e espiritual do nosso povo. A Bíblia atribui a Shlomoh/Salomão o Livro dos Provérbios/Mishlê e o Cântico dos Cânticos/Shir HaShirim.



Os Profetas

Os Profetas, pensadores religiosos e figuras carismáticas, considerados como dotados da sensibilidade em relação à YHVH e à Torah eram escolhidos Por Elohim como seus porta-vozes diante de toda a nação Yisraelita, atuaram durante o período da monarquia e até um século após a destruição de Yerushaláyim (586 a.E.C.). Às vezes conselheiros dos reis em assuntos relacionados à Torah e seu correto cumprimento, éticos e políticos, às vezes seus críticos, dando a primazia ao relacionamento correto entre o Yisraelita e Elohim, os profetas eram guiados pela sua aspiração de justiça e emitiram poderosos comentários sobre a moralidade e espiritualidade da vida nacional Yisraelita. Suas revelações estão registradas em livros de prosa e poesia inspiradas, muitos dos quais foram incorporados à Bíblia. O apelo universal e eterno dos profetas deriva de sua busca por uma consideração fundamental dos valores humanos. Palavras como as de Yeshayáhu/Isaías 1.17: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; pleiteai a causa das viúvas" continuam a alimentar a aspiração da humanidade pela justiça social.

A Monarquia Dividida


O final do reino de Shlomoh/Salomão foi marcado por descontentamento das camadas mais pobres da população, que tinham de pagar pesados impostos para financiar seus planos ambiciosos. Além disso, o tratamento preferencial dispensado à sua própria tribo exasperava as outras, e consequentemente crescia o antagonismo entre a monarquia e os separatistas tribais. Após a morte de Shlomoh/Salomão (930 a.E.C.) uma insurreição aberta provocou a cisão das tribos no norte e a divisão do pais em dois reinos: o reino setentrional de Yisrael, formado pelas dez tribos do norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim. O Reino de Yisrael, com sua capital, Samaria, durou mais de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu 350 anos, com sua capital, Yerushaláyim/Jerusalém, e teve o mesmo número de reis, todos da linhagem de David.
Com a expansão dos impérios assírio e babilônio, tanto Yisrael quanto judá, mais tarde, acabaram caindo sob domínio estrangeiro. O Reino de Yisrael foi destruído pelos assírios (722 a.E.C.) e seu povo foi exilado e esquecido. Uns 100 anos depois, a Babilônia conquistou o Reino e Judá, exilando a maioria de seus habitantes e destruindo Yerushaláyim/Jerusalém e o
Beit-haMikdash/Templo (586 a.E.C.).



O Primeiro Exílio


A conquista babilônica foi o fim do primeiro estado israelense (período do Primeiro Beit-haMikdash/Templo), mas não rompeu a ligação do povo israelita com sua terra. Às margens dos rios da Babilônia, nosso povo assumiu o compromisso de lembrar para sempre sua pátria: "Se eu me esquecer de ti, ó Yerushaláyim/Jerusalém, esqueça-se a minha mão direita da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Yerushaláyim/Jerusalém à minha maior alegria." (Tehilim/Salmos 137.5-6).
O exílio na Babilônia, que se seguiu à destruição do Primeiro Beit-haMikdash/Templo, marcou o início da Diáspora israelita. Lá, o judaísmo começou a desenvolver um sistema e um modo de vida religioso fora de sua terra, para assegurar a sobrevivência nacional e a identidade espiritual do nosso povo, concedendo-lhe a vitalidade necessária para preservar seu futuro como uma nação.

O Período do Segundo Templo

Os Períodos Persa e Helenístico

Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam o Primeiro Retorno à Terra de Yisrael, sob a liderança de Zerubavel, da dinastia do Rei David. Menos de um século mais tarde, o Segundo Retorno foi liderado por Ezrá, o Kohen e Mestre da Torah. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 a.E.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332 -142 a.E.C.). A repriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Ezrá, a construção do Segundo Bei haMikdash/Santuário no sitio onde erguera o Primeiro, a fortificação das muralhas de Yerushaláyim/Jerusalém e o estabelecimento da K'nesset haGuedolah (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do Primeiro Estado Judeu, pois o Estado anterior ao exílio fora constituído pelas doze tribos de Yisrael. Enquanto este posterior ao exílio é constituído apenas pelas tribos de Yehudah e Binyamin e partes de Shimon e Levy, que formam agora o Povo judeu. Dentro do ambiente do Império Persa, os Judeus habitavam uma faixa de terra que não compreendia mais o mesmo amplo território ocupado anteriormente por todos os filhos de Yisrael. Agora, após o retorno da Babilônia, os judeus passam a ocupar somente a parte sul da Terra de Yisrael, que passa a ser chamada de Terra de Yehudah ou Judéia para os persas, e tem como centro Yerushaláyim/Jerusalém, sendo a liderança confiada ao Kohen Gadol/Sumo Sacerdote e ao conselho dos Sábios.
Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno da Grécia (332 a.E.C.), a Terra de Yehudah continuava a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibídos de praticar a Torah e o Beit haMikdash/Santuário foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeo-se uma revolta (166 a.E.C.) liderada por Mattityáhu/Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmonim/Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Yehudah haMacabim/Judas, o Macabeu. Os judeus entraram em Yerushaláyim/Jerusalém e purificaram o Beit haMikdash/Santuário (164 a.E.C.), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa de Chanucá.    








sexta-feira, 10 de junho de 2011

A EXCELÊNCIA NÃO É O EXTERIOR, MAS O INTERIOR.

E excelência do ministério
Leitura Bíblica em Classe: Jeremias 45:1-5
1. OS ASPECTOS NEGATIVOS DE UM MINISTÉRIO
Vaidade – Só busca ambições pessoais – Jeremias 45.5a… E procura tu grandezas? 2 Coríntios 12.7 E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear – a fim de não me exaltar.
* Soberba – Só busca sucessos pessoais – Jeremias 45.5.b…Não as busques? Lucas 22.26 Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.
* Orgulho - Só busca objetivos pessoais – Jeremias 45.3 Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o SENHOR tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não acho descanso. I Coríntios 10.33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.

2. OS ASPECTOS POSITIVOS DE UM MINISTÉRIO
* Humildade
 – Dar a vida para servir  a Deus – Mateus 20.28  Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
* Paciência – Saber que Deus tem resposta – Romanos 11.4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal.
* Confiança – Crê que Deus está no controle – Jeremias 45.4 Isto lhe dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra.
3. OS ASPECTOS ESSENCIAIS DE UM MINISTÉRIO

* Discernimento
 – Compreender a vontade divina – I Coríntios 2.14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
* Obediência – Cumpridor dos preceitos divinos – 2 Timóteo 4.5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
* Compromisso – Fidelidade no serviço divino – Neemias 6.3 E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?

Fonte: Missão Aupe