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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

JOCUM 50 ANOS


JOCUM 50 ANOS

Mantendo a tocha de missões acesa!





Em 1960 um jovem casal de norte-americanos estava em uma de suas viagens evangelísticas nas Bahamas liderando um grupo de jovens. Enquanto orava, Loren Cunningham teve uma visão inspiradora: jovens de várias nações invadindo os continentes como ondas vindas sobre a praia. Ao compartilhar com sua esposa Darlene, partiram em fé para um sonho que mudaria a história de missões.

Esse era o início da Jovens Com Uma Missão (JOCUM) – um movimento missionário que atua em toda a Terra nas áreas de Evangelismo, Missões Transculturais,

Desenvolvimento Comunitário, Educação, Família, Plantação de Igrejas, Atendimento em Saúde e outras, em mais de 100 frentes ministeriais. Tudo começou em um hotel desativado nos Alpes Suíços, a partir do qual Loren e Darlene Cunningham começaram a primeira base da JOCUM, em Lausanne. De lá para cá a JOCUM está em mais de 175 nações, com mais de 1.000 bases, cerca de 17.000 obreiros em tempo integral e milhares de voluntários e alunos reunidos anualmente em torno de um projeto de treinamento e envio chamado de Universidade das Nações (UofN). A UofN foi um dos primeiros projetos globais da JOCUM. A proposta é oferecer treinamento, organizando tudo por áreas missionárias de atuação, para atender a demandas reais do campo. De início a visão era desenvolver algo para a Ásia e Pacífico. Alguns anos depois o conceito se ampliou, e hoje a UofN possui cursos em mais de 60 idiomas, que vão de Microscopia de Malária a Fotografia Digital. Em alguns locais os estudantes são ensinados a fazer partos, pois isso favorece o evangelho em contextos culturais tribais. Assim, há muitas experiências distintas. Errando, aprendendo e buscando a direção de Deus, seguimos anunciando o Senhor e seu Reino, tanto com equipes de estudantes como de missionários experientes. Neste ano chegamos aos 50 anos de caminhada. É o Jubileu de Ouro de uma história de fé e milagres. Jovens têm sido usados por Deus para impactar vilas, cidades e países inteiros pelo mundo. No Brasil, por exemplo, duas grandes festas serão realizadas para celebrarmos isso com a presença dos nossos fundadores, uma na JOCUM Curitiba e a outra na JOCUM Recife.

BRASILEIROS COM UMA MISSÃO

Atualmente, em relação ao número de missionários de tempo integral enviados de volta para servir na JOCUM, o Brasil está ocupando o segundo lugar no ranking mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e estando à frente de países como Coreia do Sul, que está bem próxima, na terceira posição, e Índia, que está em quarto lugar. Diante desse quadro, podemos dizer que somos brasileiros com uma missão, e essa bela história começou por aqui há cerca de 35 anos. Em 1975 o jovem casal Jim e Pamela Stier desembarcou no Brasil para começar um trabalho que parecia impossível: dar início às atividades ministeriais da JOCUM por aqui. Era como um sonho além das possibilidades. Logo no início eles sentiram o clamor dos hippies nas ruas da capital mineira e partiram para evangelizá-los enquanto construíam, com milagres financeiros diários, o primeiro centro de treinamento da JOCUM no País, em Contagem-MG. Assim, fomos conseguindo os primeiros missionários brasileiros da JOCUM. Eram os jocumeiros, que, em pouco tempo, começariam a desbravar outros centros, de norte a sul do Brasil. Promessas e sonhos ganhavam forma e vidas eram transformadas pelos Jovens com uma Missão.
Hoje a JOCUM Brasil está atuante nas cinco regiões brasileiras, a partir de cerca de 60 bases, sub-bases e locais de operação, e tem desenvolvido várias iniciativas missionárias aqui e em nações de língua portuguesa como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor Leste, como também em países como Espanha, Portugal, Itália, Estados Unidos, Rússia, entre outros, fazendo Deus conhecido com pioneirismo e criatividade.

UMA FAMÍLIA DE MINISTÉRIOS PELO BRASIL

No Norte, a JOCUM dispõe de projetos com comunidades indígenas na área de Saúde, Educação e Tradução da Bíblia, iniciativas de atendimento e discipulado as adolescentes em situação de risco, entre outros. 

Presente no Nordeste há 20 anos, a JOCUM tem sido destaque pelas lideranças jovens e promissoras, com trabalhos na área de plantação de igrejas, ensino de inglês para estudantes de outras línguas, impactos evangelísticos, aconselhamento, arte e coreografia, desenvolvimento comunitário, etc.

Do Centro-Oeste a JOCUM promove a participação efetiva na reconstrução do Haiti após o terremoto, com o envio de médicos e voluntários, e também desenvolve um trabalho de referência entre tribos urbanas, recuperação de dependentes químicos, ação social e outros. No Sudeste a JOCUM conta com casas especializadas para o trabalho missionário com crianças em situação de risco. Um desses frutos é a Casa Semear. Nela, uma equipe de missionários fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras) atende a crianças e adolescentes surdos há mais de 10 anos com evangelismo e discipulado. Além desse trabalho pioneiro, temos iniciativas nas áreas de Educação, King's Kids, Artes Circenses, Fotografia, Treinamento de Lideranças Missionárias, Tribos Urbanas, Saúde e Cidadania, Design, Louvor e Adoração, entre outras. 

O Sul, em termos de JOCUM, é hoje uma das referências no mundo de missões transculturais. E pela diversidade de ministérios presente nessa região, os jocumeiros estão construindo uma grande rede de envios missionários de todos os lugares, para todas as direções. Além disso, temos bases e sub-bases com chamados específicos, desde o aconselhamento pastoral até o evangelismo criativo a partir da dança, impactos culturais, coreografias de Hip Hop e esportes de aventura. E o trabalho continua! Novas localidades da JOCUM Brasil estão sendo abertas. Caxias do Sul (RS), São José do Rio Preto (SP), Teresina (PI), Natal (RN) e São Luís (MA) são as sedes dos próximos locais de operação da JOCUM no País.

Flexibilidade, diversidade, relevância e contextualização. É nessa pluralidade de dons e ministérios formados por voluntários que a JOCUM tem chegado a todos os continentes com jovens de todos os lugares, denominações e contextos culturais, unidos no propósito de conhecer a Deus e fazê-lo conhecido. Qual é o segredo? É simples: ouvir a voz de Deus e obedecer!

Por Saulo Xavier, do Comunica JOCUM

A BRASILEIRA E AS AFEGÃS




Por D. César, DA MISSÃO INTERSERVE BRASIL-CEM


A capa da revista Veja de 19 de maio traz uma rica e bem apresentável mulher brasileira e, no canto superior esquerdo, duas mulheres afegãs cobertas pela típica burca azul.

A brasileira ilustra a reportagem de capa de 15 páginas "O milionário mora ao lado". As afegãs ilustram a reportagem de mesmo número de páginas "Afeganistão – um inferno para as mulheres". A primeira reportagem afirma que seis brasileiros de classe média se tornam milionários a cada hora – em outras palavras, temos um novo milionário a cada 10 minutos no Brasil. Incrível.

A segunda reportagem afirma que 57% das afegãs se casam antes da idade mínima permitida por lei, de 16 anos – e, claro, com maridos geralmente mais velhos, escolhidos por outros.
Incrível também.

No Afeganistão apenas 15% das mulheres com mais de 15 anos sabem ler e escrever.

Mais incrível ainda é saber que 87% das desnutridas afegãs sofrem violência física, sexual ou psicológica – 82% destas dos próprios familiares (leiam-se maridos, na maior parte dos casos).

Não dá para continuar insensível. Só não vê quem não quer.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. A capa da revista é uma pregação por si mesma.

O contraste atesta mais uma vez que o Brasil evangélico de hoje tem condições e obrigações de fazer muito mais pelos seus pobres e pelos pobres do mundo afora. Ainda mais os pobres que não conhecem a graça redentora de Jesus. Pelo menos por amor e temor a Deus, criador de todos neste mundo, e por gratidão àqueles que deixaram sua zona de conforto e vieram dividir conosco esta "maravilhosa graça" – não muitos anos atrás.

Está mais do que na hora de deixarmos de ouvir a vergonhosa estatística de que o brasileiro contribui, em média, com míseros R$ 2,30 para missões – o equivalente a um refrigerante por ano. Nós podemos e devemos ser e fazer muito mais do que isso.

Que Deus tenha misericórdia de nós.


PERSEGUIÇÃO X LIBERDADE RELIGIOSA

Notícias

Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.
4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição: 



Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)

Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”. 


Fonte: http://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/perseguicaoXliberdade/

PORTAS ABERTAS BRASIL

PERSEGUIÇÃO AO REDOR DO MUNDO

Coreia do Norte (1)
Afeganistão (2)
Arábia Saudita (3)
Somália (4)
Irã (5)
Maldivas (6)
Uzbequistão (7)
Iêmen (8)
Iraque (9)
Paquistão (10)
Eritreia (11)
Laos (12)
Nigéria (13)
Mauritânia (14)
Egito (15)
Sudão (16)
Butão (17)
Turcomenistão (18)
Vietnã (19)
Chechênia (20)
China (21)
Catar (22)
Argélia (23)
Comores (24)
Azerbaijão (25)
Líbia (26)
Omã (27)
Brunei (28)
Marrocos (29)
Kuweit (30)
Turquia (31)
Índia (32)
Mianmar (33)
Tadjiquistão (34)
Tunísia (35)
Síria (36)
Emirados Árabes Unidos (37)
Etiópia (38)
Djibuti (39)
Jordânia (40)
Cuba (41)
Belarus (42)
Indonésia (43)
Palestina (44)
Cazaquistão (45)
Barein (46)
Colômbia (47)
Quirguistão (48)
Bangladesh (49)
Malásia (50)

Classificação de países por perseguição

A Portas Abertas Internacional trabalha nos países com maior perseguição aos cristãos, encorajando a Igreja a permanecer firme e preparando-a para ser luz em meio as trevas.
No mapa ao lado você encontra os 50 países que estão entre os mais opressores ao cristianismo e à liberdade religiosa. Essa lista é atualizada a cada ano.

Fonte: http://www.portasabertas.org.br/